segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MUDANÇAS NO PROJETO DE UNIFICAÇÃO DA ALÍQUOTA DO ICMS BENEFICIA O NE


Outra mudança entre o projeto oficial e a proposição final do governo é o tamanho do Fundo de Desenvolvimento Regional

As propostas para pôr fim à chamada guerra fiscal ganharam um item que beneficia os estados do Nordeste. Trata-se do alongamento no prazo de convergência das alíquotas interestaduais do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 4% ao ano.

A proposta originalmente apresentada previa que as alíquotas de 12% e 7% levariam oito anos para migrar para 4%. Mas, pela última sugestão do governo, esse prazo foi alongado para 12 anos, com um período de transição de cinco anos, em que as alíquotas que hoje estão em 12% baixariam para 7%.

Os estados do Sudeste estão reclamando e afirmam que essa transição inviabiliza uma solução rápida para a guerra fiscal. Mas o alongamento é fundamental para os estado mais pobres que podem se preparar para a medida.

Como a unificação das alíquotas constará de projeto de resolução do Senado, a proposta do governo terá de ser formalmente apresentada por um senador para então entrar em tramitação. Com a nova medida as empresas sediadas no Nordeste podem preferir podem ainda se beneficiar das diferentes alíquotas que ficarão em vigor por 12 anos.



Também está sendo discutida o fim da unanimidade das decisões do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Pelo projeto de lei complementar 238/13, as decisões do Confaz serão válidas com aprovação de três quintos dos Estados, sendo necessária também ao menos um terço de aprovação de cada uma das cinco regiões.

Outra mudança entre o projeto oficial e a proposição final do governo é o tamanho do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que assumirá o papel de estimular os investimentos antes ocupado pelos benefícios fiscais. O valor do FDR subiu de R$ 172 bilhões em 16 anos, para R$ 296 bilhões em 19 anos. Com informações do Valor Econômico.

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